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A vida não termina, mas se transforma. É assim que se deve pensar e agir diante a morte.
A experiência do fenômeno de quase-morte refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações próximas de morte que está para acontecer, a projeção da consciência que é a experiência de uma sensação de estar fora do corpo, como se fosse uma nuance espiritual, livre, pleno e leve ou a emancipação da alma, etc.), a sensação de calma, paz e serenidade, ou ainda uma experiência de estar num túnel girando e flutuando com leveza e muita claridade, com uma sensação muito agradável. Esses fenômenos são normalmente relatados após o indivíduo ter sido pronunciado clinicamente morto ou muito perto da morte, daí a denominação “Morte Aparente”. Os estudos se difundiram devido principalmente ao trabalho do psiquiatra e parapsicólogo norte-americano Raymond Moody em seu best seller Vida Depois da Vida (1975).
Nesse espaço, a pessoa que passa pela morte aparente percebe a presença do que a maioria descreve como um "ser de luz", “anjo” ainda que seu significado possa variar conforme os padrões culturais, a filosofia ou a religião pessoal. A ponte entre essas duas dimensões é também descrito como a fronteira entre a vida e a morte. Eventualmente, alguns indivíduos que viveram essa experiência relatam que tiveram de decidir se queriam ou não regressar à vida física. Muitas vezes falam de um portal, um campo, uma sede ou um rio, como uma espécie de barreira que, se atravessada, implicaria não regressarem ao seu corpo físico.
Ao retornarem da experiência extra-sensorial da morte aparente muitos indivíduos mudam seu comportamento e sua psique. Após a experiência de morte aparente ou de quase morte, muitas pessoas afirmam terem alterado seus pontos de vista em relação ao mundo e às outras pessoas. As mudanças comportamentais geralmente são significativamente positivas, e o principal fator para a modificação é a perda do medo da morte. Quase sempre, a pessoa diz enxergar o mundo de maneira mais luminosa, emanado por sentimentos de bondade e amor ao próximo, ter vontade de ajudar os necessitados, sentir abertura a uma forma de religiosidade, aceitar-se mais e aceitar mais os outros, perder o sentido de importância do orgulho de querer ter razão, se preocupar menos com as opiniões dos outros. Essas pessoas alegam que passaram a valorizar mais as suas vidas e as dos outros, reavaliaram os seus valores, a ética e as prioridades habituais e tornaram-se mais calmas e serenas e de extrema confiança.
Maior estudo já realizado sobre o tema foi liderado pelo médico britânico Sam Parnia, efetuado entre 2008 e 2014, O estudo concluiu que a consciência humana permanece por ao menos três minutos após o óbito biológico.
Terapeuta Holística
Alice Follmann