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Você se sente culpado por suas ações?
Se você se sente culpado (a), provavelmente você faça uma ou mais destas perguntas:
Por que não fiz...?
Por que fiz...?
Por que não fui capaz...?
Por que não dei ouvidos...?
Por que não morri...?
Por que morreu o outro e não eu...?
Por que...?
A culpa é um sentimento muito poderoso, talvez mais poderoso que qualquer outro sentimento. Ela não é primária, no sentido de que não existiu no repertório da criança quando ela nasceu. A culpa encontra expressão só após alguns meses de vida, quando as interações da criança com seus cuidadores já são complexos.
Segundo FREUD, a culpa é um dos maiores fatores do tratamento psicanalítico e está intimamente ligada a depressão.
Sentimo-nos culpados por nossas ações, coisas que fazemos ou não fazemos. Por exemplo; quando mentimos, omitimos, quebramos promessas, tiramos vantagens injustas, assinamos contratos e não cumprimos etc...
Sentimo-nos envergonhados sobre quem somos, sem valor, desajeitado, apático, desagradável, ignorante, com tédio e falta de inteligência.
As religiões cristãs conhecem a muitos séculos o que fazer com a culpa. Tudo o que se precisa é um sério arrependimento e um grande propósito de mudar. Se agir dessa forma melhorará o seu futuro, aí não terá mais com que se sentir culpado.
FREUD, diz o seguinte, para resolver a culpa inconsciente devemos meditar e trazer para luz de compreensão os impulsos proibidos da culpa e seu poder sobre nós se dissolve. Mas não há uma solução fácil para a culpa, não podemos mudar tão facilmente quem somos, isso requer esforços e técnicas de meditação, identificação e compreensão. É difícil fazer com que acreditamos que somos bons o bastante. Isso requer esforço, ponderação e determinação.
Na maior parte do dia e do tempo, conseguimos esquecer a culpa, mas quando vamos para cama a noite, a culpa pula sobre nós na escuridão. Devemos repensar as nossas atitudes e acreditar que podemos melhorar e que merecemos o perdão. Sair do estado de autocensura e de acreditar que os nossos defeitos são muito profundos.
Quando viemos de uma educação com moral e bons costumes e falhamos, nós nos sentimos culpado. A culpa em si é boa quando moderada, ela nos matem ativo e fora de problemas e de bem na sociedade, mas se seguidamente falhamos em conquistar os nossos objetivos, ou se sentimos que nossas metas são colocadas muito baixas e não nos desafiam, sentimos vergonha. Temos que prestar atenção ao nosso comportamento, se nós nos sentimos incapaz de produzir comportamento significativo, eficaz e valorosos, estamos em uma atitude mental de depreciação que dificulta as possibilidades de mudanças.
A culpa nos leva a padecer por motivos reais ou imaginários. A pessoa honesta tem muita tendência para autocensura, pois foi criada em um ambiente em que os pais eram muito severos, ou foi educado com formação religiosa errada de que Deus castiga e condena.
Um dos fatos ligados a autocensura foi uma pequena confusão de interpretação da palavra arrependimento, que de forma errada foi definido como “sentir a culpa pelo ato cometido”, quando o verdadeiro significado é “tomar uma atitude nova”, melhor do que a anterior. O arrependimento é voltado para o futuro e não para o passado, é fazer o que é correto a partir do presente e não repetir o erro do passado.
Quando você permite o sentimento de culpa através da autocensura, não está se valorizando; ao contrário, está se depreciando. Nesse caso o seu autoconceito é com sentimento de culpa é negativo.
É importante saber, que o sentimento de culpa quando não é superado e harmonizado, poderá somatizar doenças como uma forma de punição.
Na psicoterapia o terapeuta faz a ressignificação do passado sobre a educação ou conceitos errados sobre Deus, procura desenvolver o autoconceito positivo e o otimismo, conduz a pessoa ao autoperdão através de terapias de relaxamento e revivências. Esta matéria te ajudou? Comente abaixo e Compartilhe: