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Por que o depressivo se comunica de forma errada? Aprenda a forma correta

Alice Follmann

Por que o depressivo se comunica de forma errada? Aprenda a forma correta, mulher, mãe, conselho

Os depressivos caem na armadilha de agradar os outros, para tornar os outros felizes, num esforço para obter atenção e amor.


Agradar mais os outros do que a “si mesmo”, sentir a necessidade de fazer o outro feliz é um tiro no seu próprio pé. Não estou dizendo que você pode tomar conta de vida do outro e não respeita-lo e não ama-lo, não! Mas, primeiro amar a si mesmo para depois serenamente amar o próximo como a si mesmo.


De nada adianta fazer um esforço danado para agradar o outro para obter atenção e amor, se você não ama de verdade a si mesmo primeiro.


Agradar desesperadamente o outro é uma armadilha. Ninguém faz você feliz, a felicidade vem de dentro de cada um. E outra coisa, se você se esforça para fazer o outro feliz, causa medo na outra pessoa, cria uma expectativa de perigo, de certa forma assusta e a pessoa que é agradada se sente “ameaçada”. Porque todos sabem que agradar demais esconde a honestidade.


Neste sentido, se você faz isso, está dando a impressão que está querendo dizer ou fazer algo para ser querido, estimado ou apreciado. E que você não se garante por si só. E precisa de aprovação das outras pessoas, demonstrando que não é honesto. Triste isso!


Existem inúmeras técnicas de terapias complementares que ajudam as pessoas a serem mais assertivas. Muitos, especialmente os depressivos, sofrem em silêncio e não sabemos lidar com as diversidades e situações ameaçadoras ou manipuladoras e terminamos com a autoestima diminuída.


E quando perdemos o controle de uma situação descemos o nível da outra pessoa, isso não resolve, e nos deixa sentindo mal a respeito de nós mesmos. Agir assertivamente, por outro lado, fortalece nossa autoestima.


Devemos nos tratar como merecedores de respeito, para que os outros nos respeitem, e da mesma forma como tratamos os outros, os outros nos trataram.


Ser assertivo é conhecer os seus direitos e deveres, é dar a si mesmo o mesmo respeito que você deu a outra pessoa. Isso não significa ser egoísta, não! Significa cuidar de si, aprender a ouvir atentamente para ter certeza de entender claramente a posição da outra pessoa, e que você considere com cuidado os direitos do outro assim como os seus próprios.


Ser assertivo é você saber claramente o que você quer e pedir numa linguagem direta e bem definida que mantém o respeito pelo outro.


Foi pensando nisso que exemplifiquei como se deve agir diante de situações delicadas que vão fazer você melhorar sua comunicação.


Então continue lendo para conhecer os exemplos de como se comunicar de forma correta que farão com que os outros te compreendam melhor e assim a sua fala será bem vinda.


Você avalia objetivamente os seus direitos e seus deveres?


Você se pergunta: Espera aí! O que está de errado com essa situação? Eu mereço um tratamento diferente? Como estou sendo tratado? Os outros merecem um tratamento diferente por minha parte?


Todos nós temos diretos e deveres que tendemos a esquecer. Mas, somos todos dignos de ser tratados com respeito e de sentir os seus sentimentos.


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Você escolhe o momento certo para lidar com situações?


É básico escolher o momento certo quando quer lidar com situações, como: com o cônjuge, colega de trabalho, um amigo. Estabeleça um tempo mutuamente bom para ambos para discutirem o problema.


É preciso perceber que algumas situações tem prioridade antes que algum dano possa acontecer.


Você expressa seus sentimentos para com os outros?


Fale dos seus sentimentos, dos seus infortúnios, de forma direta e clara. É quando você coloca de forma afirmativa o que está passando.


“Eu não consigo terminar o meu trabalho dentro do prazo estipulado”.


“Quando você fala muito alto, eu não posso fazer o meu trabalho”.


“Sinto ciúmes quando o pai e a mãe dão mais atenção a minha irmã, sinto como se eu não tivesse tanto valor como ela está tendo”.


Lembre-se! A outra pessoa não é responsável pelo modo como você se sente, mas tem o direito de saber. Se você não fala dos seus sentimentos as outras pessoas não sabem e nem percebem o que está se passando. Os sentimentos não tem cheiro para que os outros os cheirem.


Você presta atenção nas consequências, você as descreve?


Devemos claramente declarar as consequências, o que ocorrera se a outra pessoa cooperar ou não cooperar. Isso não deve ser uma ameaça. Mas, uma consequência natural. “Se eu puder fazer o meu trabalho, terminamos mais cedo e dá tempo de fazer o que você quer”.


Quando você está lidando com alguém que você sabe ter mania de recusar, você pode apontar as consequências naturais de sua recusa. “Você pode se sentir segura e com valores, o pai e a mãe te amam do mesmo jeito que amam a irmãzinha”.


As pessoas com depressão raramente são boas em assertividade e pessoas assertivas tendem menos a serem depressivas.


Aprender essas habilidades pode certamente ter poderosas consequências de autoestima. Ensina-nos a expressar os nossos sentimentos, mas lembrando dos nossos direitos e nossos deveres para conosco e para com o outro. Vamos à conquista!


Fonte: O’Connor Richard, PhD. Vencendo a Depressão. 1°ed. Curiba, Paraná: Editora Nossa Cultura Ltda, 2011.

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