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Como ficam os relacionamentos do depressivo?

Alice Follmann

Depressão, relacionamentos, amigos, comunicação, depressivo

A ligação humana parece impossível no meio de um episódio paralisante de depressão.


Diante disso eu tenho o seguinte questionário a você:

Você atribui seus próprios sentimentos a outros?

Você introduz os sentimentos dos outros tornando-se parte dela?


Se você é uma dessas pessoas, quero lhe dizer que a sua vida é uma bagunça.


O depressivo pode ser muito sensível aos sentimentos dos outros, mas a forma como ele percebe os sentimentos dos outros faz com que alimenta mais ainda a sua depressão. Tem dificuldade em reconhecer as expressões de felicidade e tem facilidade de reconhecer as expressões de tristeza.

 

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Na comunicação não respondem com alegria as alegrias dos outros. Mas absorvam e tem empatia com a tristeza dos outros e deixam-se atingir. Percebem e distorcem o que elas precisam e querem das outras pessoas. O depressivo usa demais o mecanismo de defesa de “projeção”, projeta nos outros os seus próprios infortúnios. Dando a culpa dos seus sofrimentos aos outros.


E também se fazem valer da “introjeção”, processo por meio do qual absorve e incorpora a seus pensamentos valores de outras pessoas ou grupos. Como parte integrante do ego, tornando-se parte do seu “EU”, introduzindo e interiorizando em si mesmo os sentimentos dos outros. O que significa que os sentimentos num relacionamento se tornam difícil, complicado, confuso e contagiante.


O relacionamento se torna algo pesado e conturbado, necessitando de muita paciência e discernimento por parte de quem convive com o mesmo. Observa-se que o depressivo reage mais intensamente à rejeição, a perda ou ao abandono do que as outras pessoas.


São realmente muito sensíveis, sentem muito medo de serem reprovados, são mais inseguros. Percebem facilmente sinais de aceitação e reprovação dos que estão em volta de si. Não enfrentam as desaprovações, fogem. Não sabem como enfrentar as adversidades e tem dificuldade de aceitar as diferenças. Não sabem lidar facilmente com questionamentos, tem dificuldades de comunicação.


Quem convive, necessita de um grau maior de percepção e atenção para interpretar as reações sutis do depressivo e saber lidar com elas. Precisa ajudar a pessoa a ter mais objetividade. Fazer com que não se aborreça com os gracejos dos que convive com ele e das demais pessoas.


Mostrar a ele que pode se sentir pleno, competente e vivo. Pode confiar em si, não precisa de excessiva certeza da aprovação das outras pessoas e nem do mundo externo, e se aceitar do jeito como ele é. Se as outras pessoas podem viver sem se importar com que os outros pensam e sentem, fazem e deixam de fazer, ele também pode. Não precisa se sentir ferido e nem confundir os seus sentimentos e pensamentos com os dos outros.


Relacionamentos honestos e carinhosos dão a oportunidade da pessoa se sentir segura e amada e sentir o seu verdadeiro valor e fazer a mesma coisa. Dessa forma a pessoa depressiva consegue construir o seu EU, e melhorar a sua autoestima.


 

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