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Entenda a depressão e a diferencie de tristeza, desânimo e melancolia

Alice Follmann

Entenda a diferença entre depressão, tristeza, desânimo, melancolia

Nem tudo é depressão, pode ser tristeza, desânimo, melancolia... Todos os seres humanos sentem... Quais os seus pensamentos e sentimentos? O que aconteceu e o que você fez? O que os estados emocionais têm para te dizer? O que podemos aprender com eles? Qual a decisão a tomar?


Estamos vivendo uma epidemia de depressão. As estatísticas apontam que cada dia mais pessoas estão depressivas, por mais tempo, com mais gravidade e começando mais cedo em suas vidas do que nunca.


A depressão não vai embora não importa o quanto a ignoramos a desprezamos, e não a cuidamos. Tentar varrer ela por debaixo do tapete, não adianta, ela existe e precisa da sua devida atenção.


Precisamos dar-lhe importância como um sintoma importante de estados emocionais alterados. A depressão não é a doença. A depressão é o sintoma de estados emocionais alterados. Se não tratados logo, pode desencadear problemas biofísicos, aí sim, precisará de remédios, nos casos em que faltam vitaminas no sangue.


Infelizmente a busca por Terapias Alternativas é difícil de primeiro momento, porque a ideia da depressão apavora a todos. Pensando em uma chegada a loucura, e assim evitamos o assunto. Tentamos esconde-la, se fazendo de feliz quando na verdade por dentro sofrendo muito, vivemos com mascaras nos disfarçando da realidade.


Somos tímidos e envergonhados, temos um desejo natural de fazer um esforço de esquecer a depressão com a esperança de sermos imunes a ela.


Você pode se lembrar da sensação da dor? Ao ouvir a pergunta muitas pessoas se encolhem, mas, realmente não conseguem descrever a dor ou imaginar uma descrição da sensação reprimida em sua memória.


Ao invés de exterioriza-la, reprimem mais ainda, na tentativa de empurra-la para fora da memória, então, na maior parte do tempo, não pensam nela e assim acham que consegue levar a vida. Mas quando um fator idêntico se repete na vida, de repente lembra exatamente o que sentiu. Volta tudo de novo. Mais uma vez o esforço na tentativa de esconder.


Queremos pensar sobre a depressão como algo que acontece com os outros. Mas ela começa se aproximar de nós cada vez mais, por que a incidência está aumentando. E boa parte das pessoas ainda vê a depressão como uma fraqueza ou falha de caráter e pensam que deveriam se lançar para cima como um balão de nitrogênio.


A mídia e a indústria farmacológica fazendo alvoroços sobre novos medicamentos antidepressivos só tornam as coisas piores, sugerindo que a recuperação é uma simples questão de tomar pílulas sobre pílulas. Estados emocionais não se tratam com remédios, se tratam com terapias.



Muitas pessoas com depressão têm a mesma atitude e familiares do depressivo também, pela vergonha e embaraço por ter depressão. Pensam que tudo se trata com drogas, o que na maioria das vezes piora, toda droga tem efeitos colaterais que muitas vezes deixam mais sequelas do que a própria depressão, queimando neurotransmissores, fazendo com que as pessoas fiquem letárgicas.


Essa é a parte mais cruel da depressão, culpando-se, sentindo-se fraco, ou achando que é falta de caráter, ao invés de aceitar a situação e enfrenta-la de cabeça erguida e perceber que a autoacusação também é um sintoma da depressão. . Lembre-se, você tem valores virtudes e qualidades. O que está acontecendo são manifestações do que você vivenciou no seu passado, e de erros de educação provinda dos educadores e da vida intrauterina... Você não tem culpa!


É preciso estar atento, pois até diagnósticos médicos ou terapêuticos, quando não bem elaborados podem falhar. Receitam antidepressivos para quem tem apenas tristeza, melancolia, desânimo, falta de vontade ou frustração diante de acontecimentos da vida.

Existem tristezas que são inevitáveis e necessárias, momentos de dores, por exemplo, a morte de um ente querido. Sentimos dores, ficamos abatidos, a alma chora a separação, precisamos vivenciar este momento, e reagir de novo. É preciso administrar a dor e a saudade. Com Deus, é mais fácil, sem ele é mais difícil. Precisamos de ajuda, ajuda de um Terapeuta.


Muitas pessoas desencadeiam a chamada Síndrome de Pânico. E também estados de medo, que não podem ser confundidos com a depressão. Porém pode desencadear a depressão. E facilmente andarem juntos. Um mal atrai o outro e se complementam. Mas há como distinguir mesmo que os sintomas sejam parecidos ou até iguais. Pânico caracteriza-se por reações súbitas e intensas do sistema nervoso simpático que desencadeiam taquicardia, medo de morrer, sudorese, falta ar etc.


Na depressão existe uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores, serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células, a maioria provinda de estados emocionais alterados.


A harmonização começa com o acerto da verdadeira situação de sofrimento. Enfrentando o sofrimento do jeito como ela é nas suas exatas dimensões. Nem mais e nem menos. O Autoconhecimento é o principal passo para a harmonização e a superação da depressão.


ATENÇÃO: Às vezes você pode chegar a pensar em se matar. São sintomas naturais, e se você tem medo de que seus pensamentos convertem-se em impulsos que você não consegue controlar, então procure ajuda de um terapeuta ou de um profissional da área imediatamente.


Não volte a sua raiva contra si mesmo, também não volte a sua tristeza contra si mesmo, não entre em estado de coitadinho e vítima. Ainda que raiva e a tristeza sejam algo absolutamente normal. Afinal de contas você caiu em depressão. Mas que nada, revoltar-se e reprimir-se mais ainda é uma tolice. É como cortar a perna só por que dói, e depois ter que usar muleta...


Nada pior para um terapeuta do que ouvir expressões muito comuns entre depressivos. “Espero que você me cure”. “ Cansei de procurar ajuda. Esta é a minha última tentativa!”


Por que falamos “nada pior”, porque a harmonização começa no momento em que o depressivo reconhece seu estado e assume a responsabilidade da sua harmonização. “Podemos até levar o boi na água, mas não conseguimos beber água por ele”. Contando com a ajuda da família, do terapeuta, do médico. Mas, quem procura ajuda é que deve decidir harmonizar-se. Então, sim, é possível. Somente assim, este é o primeiro e decisivo passo. Sem essa decisão por parte da pessoa pouco se consegue e nada é duradouro. Apenas alívios passageiros insuficientes para mudar os sofrimentos.






Sabemos que tem pessoas que querem ser depressivos e coitadinhos, assim elas ganham toda atenção e se tornam o centro das atenções e não fazem nenhum esforço para sair da zona de conforto para não enfrentar a própria vida.


É realmente depressão, os sintomas que te aflige?


Se for, encare-a e siga os passos da harmonização.


Eles existem. Busque-os!!!


Os passos estão aqui no O ESTUDO DA MENTE, continue acompanhando as matérias semanais.

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