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Fase dos 91 aos 105 anos. Vivendo e aprendendo. Experiências gratificantes.

Alice Follmann

Período onde o ser humano medita e analisa os seus méritos e suas limitações. Contam as suas histórias como se eles fossem os nossos Professores, e desse modo nós aprendemos mais sobre os estágios finais da vida. Sobre suas ansiedades, temores e esperanças, suas agonias, expectativas e frustrações.


Como já estão com muitas limitações físicas, amigos e parentes se encorajam a não se afastarem do idoso, mas se aproximam mais dele para melhor poder ajudá-lo em seus últimos dias de sua vida. Os poucos que puderam realizar isso descobrirão que pode ser uma experiência gratificante para ambos. Aprendendo mais como o ser humano age sentindo as sensações sobrenaturais da alma e o espírito sobre o ser humano, e saem dessa experiência mais enriquecida com mais segurança e muito menos ansiedade quanto ao seu próprio fim.



Para nós ocidentais morrer é algo forte, pois não sabemos lidar com habilidade as relações com a morte, já que para alguns, envolve perdas emocionais e afetivas muito profundas. Porém quando soubermos lidar com a morte como um fato natural e imprevisível, poderemos possivelmente, aceita-la não apenas como uma perda ou trauma, mas sim, como uma transladação natural de uma dimensão para outra. Do (Corpo para Alma) do (físico para o energético, sútil).


Mais ou menos assim: Como passar a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, quando ainda estamos da metade da ponte do lado de cá ainda estamos no Brasil, assim que colocamos os dois pés da metade da ponte pro lado de lá estaremos no Paraguai. A transladação de uma dimensão a outra é assim também, é o caminho da passagem.


Ao encarrar ou aceitar a realidade de nossa própria morte, poderemos alcançar a paz, tanto a paz interior como a paz entre as nações.


Ter força, amor, silêncio que vai além das palavras, saber que a morte não é assustadora e nem tão dolorosa, mas um cessar em paz do funcionamento do corpo físico. Somos como uma estrela cadente. Somos uma entre milhões de luzes do céu imenso, que ilumina por um breve momento e desaparece para sempre na noite sem fim,


Encarrar a vida dessa forma nos favorece uma análise mais profunda das experiências pelas quais passamos ou estamos enfrentando. A noção do sofrimento, como tem sido nos ensinado pelas religiões e cultura, perdeu seu caráter restrito e punitivo, para ganhar domínio sobre o entendimento das nossas inter-relações com os outros e com o universo e Cósmico. Nestas relações estão as formas como agimos uns com os outros e como tratamos o meio ambiente. Tudo está sutilmente interligado, somos parte integrante do magro cósmico, somos um microcósmico no macrocósmico.


Ser terapeuta é nos conscientizar da singularidade de cada pessoa neste oceano imenso da humanidade. É uma tomada de consciência em relação à morte e morrer e do limitado período da vida. Poucos entre nós vivem até esta fase; ainda assim, neste curto espaço de tempo na linha do tempo, muitos de nós criam e vivem uma história de vida única. E cada um de nós é responsável pela sua própria história.


Por ocasião da morte não se perde ninguém, perdemos quando deixamos de amar. Se alguém morreu não perdemos a pessoa, ela somente partiu antes. “Há a terra dos vivos e a terra dos mortos e a ponte que liga uma a outra é o amar”. (palavras de Thorton Wilder)


Assista ao vídeo abaixo e aprenda um pouco mais sobre esta fase da vida.



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