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Você é o Protagonista da sua história

Alice Follmann


A consolidação e o equilíbrio entre o raciocínio e os sentimentos acontecem nesta fase que é entre os 28 aos 35 anos. O indivíduo consegue dominar atitudes e ações impensadas. Assumindo a responsabilidade da sua própria vida. A vida tende a mostra que cada um é o protagonista da sua própria história. É o momento de pegar a boleia da sua nave, não ficar no lugar do passageiro.



O corpo mental assume um lugar de destaque para resolver problemas e tomar decisões e aprendemos na prática o significado do verbo ponderar, seja pelo amor ao que fazemos, pelo medo da reação dos outros ou pelo desenvolvimento da sabedoria.


Na fase dos sete aos quatorze anos, fase poética não reconhecíamos o corpo espiritual, o nosso foco estava no corpo físico, de desenvolvimento estético, e ela se espelha na atual idade com a necessidade de ponderar e de ser justo, procurando ser digno e correto nas suas atitudes, para estabilizar-se com o corpo espiritual.


Compreendemos que até agora que só recebemos da vida, da natureza, do conhecimento e dos outros seres humanos. Chegou a nossa vez de dar a nossa energia em troca. Agora compreendemos também que aquilo que tivemos coragem de ir buscar faz parte da inspiração da vida, mas, antes de começar a expirar temos alguns anos para desenvolver a nossa missão, conquistar um lugar na profissão, nos relacionamentos e na qualidade de vida.


Momento de muitas escolhas internas, muita meditação, imaginação e ponderação. Período em que algumas pessoas tomam a bandeira do ter, e se empreendem neste mundo desenfreadamente negando-se a compartilhar o conhecimento que o universo lhe deu, outros erguerão a flâmula do ser para devolver pelo menos aos seus descendentes as virtudes e os valores recebidos.


Os bens sucedidos que realmente encontrarão a felicidade, descobrirão o equilíbrio entre os verbos ter, ser e estar.


Dificuldade de aceitação em relação a sofrimento, morte e morrer. O ser humano só tem um caminho a fazer: aceitar e superar, rejeitar ou sofrer. A compreensão deste ensinamento nos leva a entender que não viemos para esta vida para sofrer, e que o presente do livre arbítrio, nos dá oportunidade de viver sem sofrimento e de sentir que a felicidade é construída em cada gesto, atitude, pensamento e sentimento.


Fase da vida de muitas funções para alguns desde a liderança profissional, empreendedorismo, para outros paternidade e maternidade, preferência sexual, etc.


A autoconfiança abre portas para ponderar e delegar funções, se adquire sutilmente maior segurança, criando um conflito entre controlar e delegar funções, sentindo-se fascinado pelo poder e pela liberdade.


As habilidades técnicas adquiridas nos anos anteriores se somam com as habilidades organizativas recém-desenvolvidas. O grande conflito é aprender a administrar pessoas e não coisas, tanto na profissão como na família, e quando chega a uma reunião vai com soluções prontas, criando antipatia entre os profissionais ou familiares. Tornando estes eventos profissionais ou familiares pouco participativos para colocar seus fortes pontos de vista e utilizando seu conhecimento para ganhar ou perder.


É momento de uma profunda reflexão seja no pessoal, profissional ou na saúde perguntando-se: O que posso aprender de cada acontecimento? Agrego valor e qualidade aos meus relacionamentos? Reconheço alguns padrões de comportamento em mim? Quais são minhas virtudes e valores? Preocupo-me em encontrar um sentido profundo em uma frase, ou em uma música, num encontro ou num processo? Como lido com o autodesenvolvimento? Como lido com autoconhecimento? Eu posso ver a vida como um processo do Pensar, Sentir, Agir ponderar que agrega valor aos eventos seguintes?


Conta-se que numa aldeia distante, ao Sul de Varsóvia, um dos seus habitantes mais pobres recebeu um bilhete de trem para visitar um primo muito rico.

Ele chegou à ferrovia segurando o seu bilhete. Como nunca tinha viajado de trem, José não sabia como agir. Ele percebeu que havia um grupo de pessoas bem vestidas e imaginou que não deveria se sentar com elas.


No fundo da estação, ele viu um grupo de malandros maltrapilhos. Ele se juntou a eles imaginando que aquele era o seu lugar.


Os passageiros de primeira classe embarcaram, mas os maltrapilhos ficaram aguardando. De repente, ouviu-se um apito e o trem começou a se movimentar. Os malandros pularam para dentro do vagão de bagagens, e José entrou com eles, ficando encolhido em um canto escuro do vagão, segurando a sua passagem com medo.


Ele aguentou firme, imaginando que aquele era o seu lugar. Até que a porta do vagão abriu e entrou o maquinista acompanhado de dois policiais. Eles reviraram as bagagens até que encontraram José e seus amigos no fundo do vagão.


O maquinista então perguntou: “Posso ver os bilhetes?” José prontamente se levantou e apresentou o seu bilhete.


O maquinista analisou a passagem e começou a gritar: “Meu rapaz, você tem uma passagem de primeira classe. O que você está fazendo aqui no vagão de carga? E o maquinista concluiu: “Quando se tem um bilhete de primeira classe, o individuo deve se comportar como um passageiro de primeira classe”.


Essa é a Metáfora da Importância de Saber Quem de Fato se É.


Desse episódio podemos concluir o quanto é importante se conhecer e, portanto buscar caminhos para o nosso autoconhecimento, para que assim possamos estar ocupando na vida, lugares que dizem respeito a nós mesmos...

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